A importancia dos vigilantes nas escolas diante dos ataques.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma realidade alarmante: o crescimento do número de ataques violentos em escolas. Essas tragédias abalam famílias, comunidades escolares e toda a sociedade, evidenciando a urgente necessidade de reforçar as medidas de segurança nas instituições de ensino. Nesse cenário, os vigilantes exercem um papel fundamental para garantir um ambiente mais seguro e acolhedor para alunos, professores e demais profissionais da educação.


Um triste exemplo dessa realidade ocorreu na manhã desta terça-feira (8), na cidade de Estação, interior do Rio Grande do Sul. Um jovem armado com um facão invadiu a Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, pulando o alambrado da unidade. Durante o ataque, duas crianças e uma professora ficaram feridas. Lamentavelmente, uma das crianças não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras vítimas foram socorridas em estado grave.
A tragédia só não foi ainda maior graças à ação rápida de um vigilante escolar, que interveio prontamente, com o apoio de moradores da região, conseguindo conter o agressor até a chegada da polícia. A escola foi evacuada e as autoridades seguem investigando o caso, incluindo a possível participação de um segundo suspeito.
Casos como esse reforçam a importância da presença permanente de vigilantes capacitados nas escolas. Esses profissionais são treinados para agir com rapidez e responsabilidade diante de situações de risco, atuando tanto na prevenção quanto na resposta a ameaças. Sua função vai muito além da vigilância patrimonial: são agentes da segurança da vida, da proteção da comunidade escolar e da construção de um ambiente seguro para o aprendizado.
Diante desse cenário, é urgente reforçar a responsabilidade dos governantes e gestores públicos. Garantir a contratação de serviços de vigilância escolar é um dever inadiável do Estado, que precisa proteger as crianças, os educadores e todos os trabalhadores da educação. A ausência de políticas eficazes de segurança deixa as escolas vulneráveis e expõe a comunidade escolar a riscos que poderiam ser evitados com planejamento, investimento e compromisso.
É importante destacar que a segurança escolar não se resume à presença de vigilantes. Ela deve estar inserida em um conjunto de ações que envolvam também políticas de saúde mental, inclusão social, diálogo com as famílias e formação de uma cultura de paz. No entanto, frente à escalada de violência nas escolas, a presença do vigilante é uma linha de frente que salva vidas — como demonstrado no caso de Estação.
Portanto, mais do que uma medida pontual, valorizar e garantir a atuação dos vigilantes nas escolas é um ato de responsabilidade social e política. A escola segura começa com a prevenção, e os vigilantes são parte essencial dessa construção.
Nossos sentimentos a família enlutada.

Imagem da Galeria Abre Olho Notícias