Florianópolis ocupa a quinta colocação no ranking de cestas básicas mais caras do país, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina desta terça-feira (7). Os treze produtos essencias, na capital catarinense, chegam a custar R$ 420,63. Na contramão, Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, tem esse valor reduzido pela metade, com uma cesta básica de R$ 206.
O leite foi o grande vilão entre os produtos que subiram de preço em Florianópolis, chegando a ficar 5% mais caro neste mês. O café subiu 0,17% e o arroz teve um acréscimo de 1,2%.
Segundo o economista Maurício Mulinari, a desigulaidade regional brasileira está atrelada a esses aumentos. "No geral, os preços nas capitais do Sul e Sudeste estão maiores, porque o salário também é maior", explica.
Ainda conforme Mulinari, a tendência é de que os aumentos continuem: "A tendência é permanecer alto, porque é muito rígida a oferta do alimento no Brasil. Tem pouca terra e a agroindústria está na mão de poucas companhias, então o preço do alimento segue alto ou até sobe, porque são poucas pesssoas que dominam e ofercem um preço que é praticamente monopolista", detalha o economista.
Joinville
Na cidade do Norte catarinense, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) fez uma pesquisa em oito supermercados, constatando que o valor da cesta básica do município caiu 2,79%.
No início de maio a cesta custava R$ 261,87, passando para R$ 254,56 neste início de junho. O preço mais alto da cesta básica apurada em um dos oito estabelecimentos foi de R$ 281,31 e o mais baixo foi de R$ 206,81.
O valor médio ficou em R$ 254,56. Ao compor uma cesta com os menores preços dos sete estabelecimentos, o Procon chegou ao valor de R$ 184,88.
Chapecó
Em Chapecó, uma pesquisa realizada pelo curso de economia da UniChapecó apontou que a cesta básica da cidade teve uma queda de 0,47%, passando de R$ 338,48 em abril para R$ 336,89 em maio.
Itajaí
Após um aumento de 2,72% em abril, maio registrou uma alta de 1,90% em Itajaí. A cesta básica na cidade passou de R$ 356,62 para R$ 363,39. Os dados foram levantados por uma pesquisa da Univali.
Fonte: G1